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A relação de amor entre Microsoft e Linux

Atualizado: 17 de abr. de 2020



A loja de aplicativos do Windows vai ganhar uma série de novidades, incluindo a melhor alternativa ao Windows: o Linux. A empresa anunciou no dia 11 de maio desse ano durante a sua conferência Build para desenvolvedores que passará a disponibilizar três versões diferentes do Linux (Ubuntu, Fedora e Suse) na Windows Store.

Essa medida mostra uma aproximação ainda maior da Microsoft com o ecossistema de software aberto que a empresa chegou a chamar de "câncer" no passado.

A Microsoft é uma empresa que nasceu e cresceu com um negócio baseado em software proprietário licenciado para fabricantes ou usuários dispostos a pagar por seus programas. Em 2001, o então presidente da empresa, Steve Ballmer, chegou a dizer que o Linux, uma iniciativa de código aberto, era um "câncer" para a indústria.


Porem em novembro de 2016 a Microsoft finalmente oficializou seu romance com a iniciativa Linux ao anunciar que faria parte da Fundação Linux, uma organização sem fins lucrativos formada por diversas outras empresas interessadas no crescimento e na padronização do software livre.

Pouco mais de 15 anos depois de dizer que o Linux era um câncer para indústria, a relação entre Microsoft e Linux mudou radicalmente. A empresa passou a investir mais em soluções de código aberto, disponibilizando gratuitamente ferramentas como o PowerShell, o Visual Studio e até o motor JavaScript do Microsoft Edge. A participação da Microsoft na fundação inclui a doação de US$ 500 mil anualmente, assim como outras gigantes do setor, incluindo HP, Intel, IBM e Oracle.


No entanto, não se trata de uma medida "altruísta" da Microsoft. Como o Business Insider aponta, a empresa sabe que os desenvolvedores de aplicativos gostam de usar software livre, e já tinha disponibilizado uma maneira de eles usarem Linux no Windows no ano passado, com o Windows Subsystems for Linux.

Fora isso, a empresa também já tinha lançado uma versão para Linux do sistema de gerenciamento de dados SQL Server em 2016 - um de seus produtos mais lucrativos. Essa medida, portanto, é mais uma maneira incentivar o uso dos sistemas da Microsoft, para que eles continuem criando aplicativos que possam ser vendidos na loja do Windows.

O anúncio é mais uma indicação da guinada que a Microsoft deu sob o comando de Satya Nadella. Desde que ele virou CEO da empresa fundada por Bill Gates, ficou claro uma postura mais aberta da Microsoft com relação a seus produtos e aos outros sistemas operacionais.

E o que os administradores de redes podem esperar disso?


Melhorias e facilidades na integração entre os dois sistemas em empresas em que o ambiente de servidores é hibrido, ou seja, possui servidores das duas plataformas, visando o melhor desempenho e segurança de toda a rede.

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