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IBM mira setor financeiro e lança serviço de nuvem de blockchain

Atualizado: 17 de abr. de 2020


Empresa anunciou a versão beta 1.0 de serviço hospedado de blockchain, baseado no Hyperledger Fabric — projeto open source da Fundação Linux.

Durante sua conferência InterConnect, que acontece esta semana em Las Vegas (EUA), a IBM anunciou novos recursos para o seu serviço de nuvem de blockchain, de código aberto, em uma tentativa de trazer a tecnologia de banco de dados distribuído, usada basicamente para transações com bitcoin (moeda digital), para um mercado mais amplo, incluindo a indústria de serviços financeiros.

A tecnologia de blockchain é um tipo de sistema de banco de dados distribuído que mantém os registros de transações e permite a diversas partes compartilhar o acesso a esses registros, com um nível extremamente elevado de confiança e segurança. Fornecedores como IBM e Microsoft estão tentando comercializar uma plataforma para que os clientes possam hospedar suas próprias implementações.

A IBM tem apoiado implementações de blockchain há mais de um ano, mas esta semana a empresa está lançando a versão beta 1.0 do seu serviço, que é baseado no Hyperledger Fabric — projeto open source da Fundação Linux. Ela está disponível na plataforma de nuvem Bluemix, da própria companhia. A IBM diz que o Hyperledger pode processar até mil transações por segundo.

A versão 1.0 traz uma série de ferramentas que a IBM diz serem capazes de tornar mais fáceis o gerenciamento de implementações de blockchain. As ferramentas incluem políticas para que os administradores configurem redes blockchain, atribuam funções e níveis de visibilidade, gerenciem o número de membros e estabeleçam a conformidade.

A IBM está lançando também a Fabric Composer, que é uma plataforma para desenvolver APIs que integram o serviço hospedado de blockchain. A ideia é que a IBM hospede a infraestrutura segura em nuvem e as implementações de blockchain sejam executadas nas instalações do cliente.

A principal analista de pesquisas da Forrester Research, Martha Bennett, diz que esses são passos "significativos" [da IBM] em direção a expansão das funcionalidades desta tecnologia, mas ressalta que ainda "existem muitos passos que precisam ser seguidos".

Apesar do blockchain ter se tornado um hype, o diretor de pesquisas do Gartner, Rajesh Kandaswamy, diz que o mercado ainda está num estágio inicial. "É um mercado muito interessante, porque tem muito potencial," diz. "Ao mesmo tempo, tem essa desconexão entre o trabalho que está em testes e provas de conceito versus o que está acontecendo na produção."

O analista cita o que Gartner estima que o blockchain pode gerar US$ 176 bilhões em negócios de valor agregado em 2025. A maioria dos testes com blockchain tem sido na indústria de serviços financeiros, mas Kandaswamy diz que casos de uso estão em expansão, especialmente na área de gerenciamento da cadeia de suprimentos para varejistas, fabricantes ou qualquer empresa que precisa controlar o ciclo de vida do produto de forma segura.

A IBM cita um cliente em Pequim chamado Energy-Blockchain Lçabs, que criou um sistema de gerenciamento de ativos de crédito de carbono com base na oferta de blockchain da IBM. As duas empresas completaram uma prova de conceito no final de 2016 e uma versão beta da plataforma de gerenciamento de ativos de carbono em blockchain será lançada em maio.


A Energy-Blockchain Labs e IBM pretendem comercialmente oferecer esta plataforma no final deste ano, mantendo o ritmo com a abertura unificada do mercado nacional de carbono na China. Energy-Blockchain Labs e IBM pretendem oferecer comercialmente esta plataforma no fim deste ano. Outros clientes que IBM cita são a startup Everledger, Bank of Tokyo-Mitsubishi UFJ e a Northern Trust.

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